Chegar para viver em nada se compara com chegar para visitar, em lazer ou trabalho, requer uma logística e uma abertura completamente diferente. Desde o embarque...tudo diferente, pensamento a mil para que nos esqueçamos do mínimo essencial em termos materiais necessários até ao próximo regresso a casa e que até lá será improvisado ou deixaremos de o encarar como necessário. Há que mudar hábitos...mudar o chip... e mudar assim, sim, por mim vale a pena. Esqueça em mudar quem conta viver como até então, com tudo á mão, o que é essencial encara-se agora como superfúlo. Tudo é diferente...e eu gosto. Gosto do cheiro, da gente, da luta por ter hoje que comer deste povo, do sorriso, da proactividade deste povo que de tudo faz negocio para ganhar uns Kwanzas pois hoje tem que dar para o mata bicho. Não vendem pensos rápidos nos semáforos, vendem bebidas frescas, panos, jornais, cadeiras, legumes, fruta, pneus, cartões de carregamento de telemóveis, mapas de angola, pedras, jantes de carros, câmaras de ar de pneus, roupa, havaianas, e tudo, mas tudo o que se possa imaginar e possa ter interesse aos carros que passam ... em qualquer estrada, em qualquer canto, em qualquer sitio...povo inteligente este.
PS. Esqueci-me da maquina fotográfica ... :-) ... arranjarei alternativas, certo que com menor qualidade, mas...é assim, não é essencial. Aqui essencial é sorrir e ver sorrir, dizer Bom dia, Bom dia, ao que nos retornam com um sorriso um Bom dia sim, ou mesmo um simples obrigado.
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